domingo, 3 de maio de 2009

Feliz Dia da Mãe


Tal como vos prometi, voltei.

Hoje com um poema de Sebastião da Gama, um poeta pouco conhecido amante da Natureza e do Ser Humano. Morreu muito jovem, com apenas 28 anos em 1952. Poeta do tempo dos meus avós. Acho este poema lindíssimo, retratando o que eu sinto em relação ao Dia da Mãe.


Quando eu nasci
Ficou tudo na mesma
Nem os homens cortaram as veias
Nem o Sol escureceu,
Nem houve estrelas a mais...
Somente,
Esquecida das dores,
A minha MÃE sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
Não houve nada de novo
Senão eu.
As nuvens não se espantaram
Não enlouqueceu ninguém...
Para que o dia fosse enorme
Bastava
Toda a ternura que olhava
NOS OLHOS da MINHA MÃE
Sebastião da Gama
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1 comentário:

Anónimo disse...

Bem pensado e parabens pela escolha.
Veio mesmo a calhar.
Amor de mãe é diferente, é único.

Paulo Jorge